06 de setembro de 2024
Internacional

Tropas Russas declaram estar em prontidão os ataques nuclear

- 14 de março de 2024, publicado porAlbertina Gouveia
Tropas Russas declaram estar em prontidão os ataques nuclear

Vladimir Putin, em entrevista à televisão estatal russa, reagiu à entrada da Suécia e da Finlândia na OTAN com admiração, argumentando que os dois países não tinham uma situação de guerra ou de conflito iminente com a Rússia, mas agora "terão de conviver com contingentes de forças à beira das suas fronteiras e dispositivos estratégicos”.

Em relação aos Estados Unidos, disse esperar que evitem qualquer escalada que possa desencadear uma guerra nuclear, sublinhando, a propósito, que "as forças nucleares da Rússia estão prontas”. Na entrevista à televisão estatal, o líder russo considerou que a inclusão de países do Leste europeu à OTAN, referindo-se à Finlândia e à Suécia, como "um passo insignificante".

"Este é um passo absolutamente insignificante [para a Finlândia e a Suécia] do ponto de vista da garantia dos seus próprios interesses nacionais", justificou o Presidente russo.

Putin apresentou, ainda, os planos do Estado russo para 'ir mais longe', na medida em que chegou a afirmar que Moscovo iria colocar militares e sistemas de destruição nas fronteiras com sinais de ameaças, desde que alguns países entraram na Aliança Atlântica. "Onde não tínhamos tropas, agora vamos ter, onde não havia sistemas de destruição, agora vamos ter", prometeu o líder russo.

O Chefe de Estado russo, também, expressou confiança de que Moscovo alcançará os objectivos na Ucrânia, mas disse estar aberto a negociações, acrescentando que qualquer acordo exigiria garantias firmes do Ocidente.

"Estamos preparados para negociações que se baseiem na realidade do teatro das operações, a partir das coisas como estão”, frisou.

Questionado se alguma vez considerou usar armas nucleares  na Ucrânia, Putin disse que "não havia necessidade”. "Os ataques podem ser explicados de uma forma muito simples. Tudo isto está a acontecer num contexto de falhas [ucranianas] na linha da frente".

"O objectivo principal, não tenho dúvidas, se não conseguirem minar as eleições presidenciais na Rússia, é pelo menos tentar impedir de alguma forma os cidadãos de expressarem a sua vontade", garantiu.

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