Luís Teles, que falava durante um encontro mantido com a imprensa que serviu para a divulgação das novas oportunidades financeiras no mercado, tais como o Financiamento de ordem de Compra, Financiamento de Contratos e o Desconto de Factura, frisou que, até agora, já foram desembolsados, aproximadamente, 4 mil milhões de kwanzas.
O SBA, asseverou o gestor, continuará a proporcionar ao sector petrolífero ofertas integradas para todos os segmentos de particulares e empresas, na qualidade de banco para todo o ecossistema, apostado em conceder investimentos massivos capazes de alavancar todos os sectores produtivos que garantam as premissas para o desenvolvimento sustentável.
Foi criada uma equipa de seis técnicos específica para o segmento das pequenas e médias empresas do sector do Oil & Gas, além da área especializada em tratar as questões relacionadas com o segmento das grandes empresas.
De acordo com Luís Teles, o SBA contabiliza cerca de 350 clientes no segmento das pequenas e médias empresas, enquanto nas grandes empresas Oil & Gas estão cadastrados 150 clientes, o que perfaz um total de quase 500 empresas, com indícios de crescimento, tendo em conta a recente adesão de 30 novas empresas.
No dizer do banqueiro, a nova proposta de valor contempla o apoio do SBA aos seus clientes, de modo a estreitar o vínculo entre as grande e pequeno porte com as multinacionais, assim como facilitar contactos com empresas da região, com vista na aquisição de conhecimento, abertura de oportunidades de negócios e internacionalização das empresas angolanas.
Produtos bancários
As soluções apresentadas vão desde o atendimento exclusivo no local de trabalho até as condições diferenciadas na plataforma digital, oferta diversificada de produtos, tais como fundos de investimento, por via do "SBA Gestão de Activos" e soluções internacionais através da conta internacional para clientes particulares.
Luís Teles sustentou a aposta do banco ao lembrar que o sector petrolífero representa mais de 90 por cento das exportações e mais de 60 por cento das receitas fiscais do Estado, sendo uma importante fonte de financiamento para a diversificação económica.
"Temos assistido, com agrado, ao excelente trabalho feito pelos reguladores, operadores e pelas associações do sector, que contribuem activamente, não apenas na atracção do Investimento Directo Estrangeiro para Angola, mas também como exemplo de melhores práticas internacionais, investindo de forma séria e continuada na capacitação dos seus colaboradores, com um nível de exigência profissional e desempenho operacional que eleva a fasquia para todos", disse.
