Na localidade francesa, já há alguns dias, a equipa técnica corre com a integração das jogadoras, uma vez que a fase inicial da preparação foi feita a dois tempos, com um grupo em Luanda e outro na Europa, constituído por jogadoras do campeonato romeno e Stélvia Pascoal, que actua em França.

A equipa prevê efectuar dois jogos, considerados suficientes e com grau de dificuldade bastante para se aferir a competitividade do conjunto, a fim de concretizar a ambição de revalidar o troféu continental. "São jogos com grau de dificuldade aceitável e que nos permitem perspectivar um bom campeonato", disse Carlos Viver.

O primeiro "amistoso" disputa-se na sexta-feira, 22, diante da República Checa, razão pela qual Carlos Viver, seleccionador nacional, reduziu a carga física e aposta, forte, na observação de jogos e na consolidação da sua estratégia. No domingo, 24, as Pérolas testam diante da França.

Ontem, a equipa teve uma sessão de audiovisual e preparação psicológica, com Nelson Catito a colocar em evidência as suas valências como psicólogo de formação, e outra de treino de campo, onde, mais uma vez, a táctica colectiva defensiva foi testada.

"Estamos a trabalhar para optimizar os níveis de performance dentro da filosofia de trabalho eficaz, que permita as nossas jogadoras defrontarem com qualquer selecção de África ou da Europa", garantiu o treinador.

Angola vai jogar a fase preliminar no grupo B, o das anfitriãs, Tunísia, Guiné, Uganda e Camarões. Na primeira jornada as Pérolas defrontam as tunisinas, depois, as ugandesas.

Angola mede forças, na terceira jornada, diante da Guiné. Depois encara as anfitriãs, e na derradeira jornada, jogam com as camaronesas.

Conformam a série A, as selecções da República do Congo, Egipto, Senegal, Argélia, Cabo Verde e Quénia.