“Armando Rosa em Cena: A linguagem da representação” é o tema de mais uma edição do habitual debate “Maka à Quarta-feira” e vai ter como prelector o gestor cultural Francisco Makyesse.
Em declarações, ontem, ao Jornal de Angola, Francisco Makyesse explicou que a sua abordagem vai se basear numa reflexão da produção teatral de Armando Rosa, que já dura mais de cinco décadas.
“O conjunto da sua obra, resulta de uma permanente dedicação, investigação e pesquisa num país onde a composição dramática e expressão cénica são ainda muito escassas”.
As obras do dramaturgo, prosseguiu, carregam traços da ancestralidade, desde hábitos, costumes e tradições, que são características típicas das diferentes regiões do país e, as suas peças e textos nos ajudam a compreender assuntos específicos da cultura e das artes em Angola.
Francisco Makyesse considerou Armando Rosa como um lapidador da palavra e não se pode ficar sem falar deste homem de arte, pois a sua dramaturgia centra-se na virtude humana, por isso, incentivou, a todos os fazedores de teatro a participarem no encontro.
“Vamos partilhar o conhe- cimento e reflectirmos e fomentamos os gostos pela obra deste mestre de cenas que é o Armando Rosa. Espero contar com a participação dos fazedores de cultura, sobretudo os estudantes do Complexo Escolar de Arte e da Faculdade de Arte de Luanda”.
Francisco Makiesse Calon- go Teixeira, pseudónimo de Francisco Makyesse, é encenador, gestor cultural e director-geral adjunto do Memorial Dr. António Agostinho Neto. Tem licenciatura em Bens Artísticos, teatrais, cinematográficos e das novas mídias, pela faculdade de Letras e Filosofia, da Universidade de Estudos de Parma.
É pós-graduado em Gestão Cultural, pela Faculdade de Letras e Filosofias da Universidade de Estudos de Bolonha. Responsável e fundador do Atelier D´Artes Lucengomono, onde desenvolve intensas acções de formação em teatro e artes performativas.
Tem mestrado em Teatro e Música pela Escola de Letras e Bens Culturais da Universidade de Bolonha. As peças teatrais “Versos Divesrsos”, “Sem Título”, “Manguxiandu”, “Signos Insurgentes” e “Lugares de Sonho” têm a dramaturgia, direcção e encenação de Francisco Makyesse.