Durante uma visita de constatação ao município, o governante percorreu várias áreas da localidade e manteve contacto directo com os munícipes, ouvindo, atentamente, as preocupações que afectam o seu quotidiano. Segundo Luís Nunes, “a população do Mussulo precisa de respostas urgentes, é preciso agir com pragmatismo para que os problemas não se arrastem por anos. Já estão em curso medidas para mitigar a falta de água, energia e reforçar a segurança pública”, garantiu.O gestor da província de Luanda frisou que o Governo Provincial adquiriu duas centrais de dessalinização, com capacidade para produzir 100 mil litros de água potável cada. Esta medida visa minimizar os efeitos da escassez do recurso na região.
Além disso, realçou, vão ser construídos novos postos da Polícia, bem como a melhoria da infra-estrutura de saúde, com a conversão de postos em centros médicos para garantir o atendimento adequado à população.“A energia já está a chegar a vários pontos e vamos reforçar as ligações domiciliares. No sector da segurança pública, prevemos a instalação de mais esquadras para assegurar a ordem e a tranquilidade dos cidadãos”, adiantou.
Turismo e ordenamento
Luís Nunes reforçou que a aposta na organização e limpeza da área será essencial para transformar a localidade num pólo de turismo com um potencial elevado para processos que possam atrair investimento privado.“Não podemos pensar em investimentos sérios se o Mussulo não estiver devidamente organizado, precisamos de um ambiente favorável para cativar investidores nacionais e estrangeiros e fazer deste território um verdadeiro cartão postal do turismo angolano”, enfatizou.Luís Nunes reiterou que o Governo Provincial está comprometido em adoptar estratégias eficazes para a reabilitação das vias de acesso ao Mussulo, garantindo que intervenções emergentes já estão em curso para melhorar a mobilidade na região.
“Nós estamos a trabalhar num projecto para a melhoria dos acessos. Enquanto não tivermos a solução definitiva, faremos a terraplanagem para facilitar a circulação”, assegurou.
