Numa ronda efectuada pelo JA Online constatou-se, também, fraca afluência de passageiros nas paragens de táxi, enquanto, isso um número considerável de pessoas aguentava filas longas para levantamento de dinheiro nos multicaixas da cidade.

Os habituais pontos de táxi, como a Praça do 1.º de Maio, Sagrada Família e Benfica apresentaram menor fluxo de passageiros.

António Vicente, motorista de táxi afirmou que nos dias de Tolerância de Ponto há sempre registo de pouca movimentação de passageiros, em quase toda a cidade de Luanda.

Venda nos mercados informais da cidade, como Asa Branca e Mercado do São Paulo, os vendedores lamentaram o fraco movimento de clientes pela procura dos produtos.

Marta Sebastião, vendedora de hortaliças disse que “as pessoas não têm dinheiro para comprar, tendo em conta que a falta de dinheiro nos bancos está a dificultar tudo”.

Na lha de Luanda , um dos pontos turísticos mais frequentados nos dias de descanso, o movimento foi discreto.

Joana Sebastião, residente no bairro Miramar, afirmou que aproveitou o dia de tolerância de ponto para relaxar na Ilha de Luanda. “Moro perto, então é fácil vir até aqui. Hoje trouxe a família para aproveitar o sol e a brisa do mar. É um momento raro, já que a correria do dia-a-dia nem sempre permite”, disse, enquanto organizava um mufete na areia.

Para José Manuel, morador do Maculusso, a proximidade da sua residência também foi determinante para ir à Ilha, e escolheu este lugar especial para descontrair. “Com este tempo, decidi caminhar até aqui e relaxar um pouco.