Até ao fecho desta edição a imprensa brasileira avançava o registo de uma vítima mortal e evacuação da zona. Havia, igualmente, informações que o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinha deixado o local duas horas antes das explosões.
Em comunicado, citado pelo jornal brasileiro Exame, o tribunal confirmou que "dois fortes estrondos foram ouvidos" após a "final da sessão" do STF e que "os ministros foram retirados do prédio em segurança".
"Os servidores e colaboradores do edifício-sede foram retirados por medida de cautela. Mais informações sobre as investigações devem aguardar o desenrolar dos fatos. A Segurança do STF colabora com as autoridades policiais", informou o Supremo Tribunal Federal.
O corpo de um homem foi encontrado após as explosões que, de acordo com Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, morreu numa área próxima do prédio do STF. Por sua vez, a Polícia Civil do Distrito Federal confirmou uma das explosões em frente ao STF e adiantou que "já deu início às primeiras providências" da investigação.
Já Sargento Santos, porta-voz da Polícia Militar, adiantou, citado pelo Veja, que a corporação encontrou artefactos explosivos amarrados no veículo. "O carro tem uma espécie de bomba. Tem vários explosivos fraccionados, juntos, amarrados, com tijolos em volta", disse.
O jornal Metropoles adiantou que os bombeiros encontravam-se a responder a uma ocorrência relacionada com um "carro carregado de fogos de artifício, que explodiu no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados".