27 de setembro de 2024
Política

Questões de segurança posta como prioridade entre Angola e EUA

- 27 de setembro de 2024, publicado porAlbertina Gouveia
Questões de segurança posta como prioridade entre Angola e EUA

O diplomata, que se encontra em fim de mandato, deu a garantia à saída de um encontro com a presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira, a quem foi apresentar cumprimentos de despedida. "Durante o encontro, aproveitei passar em revista o meu mandato aqui em Angola e destacar o progresso que fizemos durante os últimos três anos”, realçou.

Tulinabo Mushingi disse que o encontro serviu também para fazer uma abordagem sobre a visita que o Presidente norte-americano, Joe Biden, efectua no próximo mês a Angola. Reafirmou que os EUA estão focados em trabalhar com Angola em três pilares importantes: a área da Segurança, Digitalização e Boa Governação.

O embaixador lembrou que o seu país está a trabalhar para o pleno funcionamento do Corredor do Lobito, informando que já investiu 553 milhões de dólares, com vista à promoção de mais emprego para os angolanos.

"Estamos a promover o trabalho não só em Angola, mas também em outros países, com destaque para a República Democrática do Congo, Zâmbia e sete Estados europeus”, revelou.

Na área da Digitalização destacou que os EUA têm estado a trabalhar com a Rádio Nacional de Angola na expansão do seu sinal e com a TAAG para se tornar numa grande companhia aérea, como as americanas. Tulinabo Mushingi reafirmou que os EUA vão também ajudar a construir 186 pontes metálicas em Angola.

Sobre o sector da Segurança, esclareceu que a Administração norte-americana vai continuar a apoiar o Governo angolano no estatuto de líder na área de Segurança e Estabilidade na região. "Estamos a trabalhar sobre a modernização, ajudar e acompanhar os esforços de Angola na modernização das Forças Armadas Angolanas”, sublinhou.

 

Boa governação

No capítulo da Boa Governação, garantiu que os EUA vão dar continuidade ao apoio ao processo democrático em Angola. "Vamos continuar a falar sobre a liberdade de imprensa, direitos humanos, eleições locais e autarquias”, garantiu o diplomata, esclarecendo que o que se pretende é partilhar a experiência norte-americana, cabendo aos angolanos "decidir a sua própria trajectória democrática”.

Tulinabo Mushingi disse ainda que o seu país vai continuar a acompanhar os esforços do povo angolano com vista ao desenvolvimento do país. Sublinhou que o objectivo é "produzir resultados positivos, em benefício do povo angolano”.

Mushingi manifestou satisfação por ver o papel de mediação que a Angola está a jogar no conflito entre a República Democrática do Congo e o Rwanda, bem como no Sudão e na República Centro-Africana. Os EUA, disse, querem continuar a trabalhar com Angola nesse sentido.

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