Esta iniciativa é implementada com o objectivo de tornar mais eficaz os agentes da Afrimoney na promoção do dinheiro digital e da literacia financeira em Angola.
O programa é iniciativa da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e da Afrimoney Angola.
O projecto foi desenvolvido num período de dois anos, com um investimento financeiro aproximado em cinco milhões de dólares.
A formação decorre sob o lema "Empoderamento Feminino pela Inclusão e Literacia Financeira" e é desenvolvido no âmbito do projecto "Dinheiro Digital é Melhor". O mesmo terá uma duração de 10 dias.
Numa primeira fase, participam 250 membros pertencentes a Associação dos Zungueiros de Angola (AZA) e da Associação dos Vendedores de Mercado de Angola (AVEMA).
Satisfeita com os parceiros estratégicos do programa, a directora - geral da Afrimoney, Kátia da Conceição, defende ser importante que as zungueiras e vendedoras do mercado informal aprendam sobre literacia financeira, um acto que facilitará as transacções monetárias até a inclusão financeira, isto porque todo o cidadão que tem uma conta móvel, não difere de uma conta bancária, mais em níveis diferentes.
Além de beneficiarem do ciclo formativo, Kátia da Conceição disse que ainda no âmbito deste projectos serão realizadas outras acções, nomeadamente, a activação dos mercados, trabalho com as startup entre outras.
"A inclusão financeira facilita as transacções, e para os agentes que estão a ser formados, a posterior terão um rendimento adicional, e a partir do Afrimoney vão poder ser agentes com mais benefícios além dos rendimentos adicionais", frisou Kátia da Conceição, que destacou, a Afrimoney foi criada há oito meses, e até a presente data, tem já registado mais de 2.500 agentes distribuídos nas províncias de Luanda, Cuanza Sul, Benguela e Huíla.
Por sua vez, o representante residente da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), em Angola, Willian Butterfield acredita que com a expansão do "dinheiro digital", serão alcançados cidadãos que não têm ainda acesso aos Bancos tradicionais.
Para Willian Butterfield, esta parceria baseia-se no encorajamento da utilização do dinheiro digital para pagamentos diários, especialmente em pequenas quantias. " Com o arranque deste projecto, vamos conseguir aumentar o nível de inclusão financeira existente em Angola", frisou Willian Butterfield.