Diamantino Azevedo falava à imprensa no final da cerimónia de lançamento da primeira pedra para a construção do novo edifício da Sonangol em Cabinda, e acrescentou que a futura infra-estrutura vai oferecer maior comodidade aos funcionários e, consequentemente, agregar várias funções da empresa.
De igual modo, reforçou, o projecto poderá alojar perto de 100 trabalhadores. O edifício, disse o ministro, vai contar com três pisos e albergar no seu interior um auditório para 100 pessoas, lojas, sala de CCTV, salas de reuniões e informática, área técnica, refeitório, posto médico e área de arquivos.
O custo total da obra, a ser executada pelo consórcio Ergicon-Grow, é de 9,3 mil milhões de kwanzas. O edifício, cuja conclusão está prevista para Julho de 2026, será erguido na rua Dr. Agostinho Neto, junto à sede do Banco de Comércio e Indústria (BCI), numa área total de 1.570 metros quadrados.
Na ocasião, a governadora de Cabinda, Suzana de Abreu, disse que o projecto da empresa petrolífera vai dar um alento à imagem da cidade, assim como acabar com os comentários, segundo os quais "a Sonangol não tem condições de trabalho em Cabinda”.
Já o presidente do Conselho de Administração da Sonangol, Sebastião Martins, considera que o novo edifício, além da sua componente administrativa, vai dignificar a empresa na região, tendo em conta que a anterior estrutura já não oferecia boas condições de trabalho.
A cerimônia de lançamento da primeira pedra para a construção da futura sede da Sonangol em Cabinda contou ainda com a presença da ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, Teresa Dias, do secretário de Estado para o Petróleo e Gás, José Barroso, de distintos membros do governo provincial, responsáveis dos órgãos de defesa e segurança, entidades religiosas e autoridades tradicionais.