Após o acidente, o antigo campeão da F1 pela Benetton e pela Ferrari, foi transportado para o Hospital da Universidade de Grenoble, onde esteve em coma cinco meses. Durante o período de internação, Shumacher foi submetido a dois procedimentos cirúrgicos complexos para remoção de coágulo de sangue no seu cérebro.
Schumi sofreu graves danos cerebrais ao colidir violentamente com rochas que estavam escondidas na neve e, desde então, estava protegido por uma fortaleza de confidencialidade. Pouquíssimas pessoas fora do círculo familiar tiveram a chance de vê-lo em sua residência em Gland, na Suíça.
Tão logo recuperou a consciência em junho de 2014, o piloto foi transportado para à sua casa na Suíça, onde está até hoje em um quarto hospitalar devidamente montado e com uma equipe multidisciplinar formada por 15 pessoas para cuidá-lo.
A esposa do ex-piloto, Corinna Betsch, nunca deixou escapar nada, bem como o ex-chefe de equipe da Ferrari e amigo próximo de Schumi, Jean Todt, que o visita frequentemente.
"Ele está sempre presente, então não sinto falta dele; sua vida é diferente, e eu tenho o privilégio de poder compartilhar alguns desses momentos com ele. Mas o destino o atingiu, e ele não é mais o Michael que conhecíamos", afirmou o francês de 77 anos.
Em entrevista ao jornal alemão Bild, o irmão do campeão, Ralf Schumacher, emocionou ao falar sobre seu estado de saúde
“Sinto falta do meu Michael daquela época, a vida às vezes é injusta, Michael teve sorte muitas vezes na vida, mas então esse acidente trágico aconteceu. Felizmente, opções modernas da medicina permitiram que fizéssemos algumas coisas, mas nada é como era antes.” declarou Bild.