25 de setembro de 2024
Desporto

11.ª edição do torneio “Golfe Solidário” reúne 90 atletas aos Mangais

- 18 de setembro de 2024, publicado porAlbertina Gouveia
11.ª edição do torneio “Golfe Solidário” reúne 90  atletas aos Mangais

A par do que aconteceu nas edições anteriores, a prova tem como objectivo arrecadar fundos que serão revertidos a favor de escolas com carência de material informático. A preferência tem recaído para centros escolares de Luanda e em outros pontos do país, de acordo com o director da ITA, Francisco Leite.

"Os beneficiários desta edição serão duas escolas na província de Cabinda. É de referir que nos últimos anos temos vindo a trabalhar com o Ministério da Educação, que nos indica as escolas com mais necessidades no país, e onde a nossa intervenção e apoio podem ter um impacto mais significativo”, referiu Francisco Leite.

Além da vertente competitiva, estão agendadas outras actividades para angariação de fundos, entre elas o leilão de peças de arte. A prova vai reunir, naquele recinto desportivo, várias entidades e empresas que se mostram interessadas em contribuir para a inclusão digital e a criação de uma rede de comunicações moderna e abrangente em todo o país.

A contribuição dos participantes, segundo ainda o director da ITA, será revertida integralmente para o projecto que se insere na estratégia de Responsabilidade Social Corporativa da multinacional de tecnologia, que opera há mais de 20 anos em Angola.

"As nossas expectativas vêm aumentando ano após ano. O Golfe Solidário é uma simbiose entre a vertente desportiva e a vertente de solidariedade, e esta união tem vindo a crescer edição após edição. No âmbito desportivo, há cada vez mais participação de golfistas com interesse em contribuir para a sociedade angolana”, sublinhou Francisco Leite.

Na vertente da solidariedade, a principal meta da ITA prende-se com o aumento dos patrocinadores, das empresas colaboradoras e de pessoas singulares que se juntam a esta causa com entusiasmo.

Questionado sobre os desafios e a logística para organizar um torneio desta dimensão, Francisco Leite referiu que é sempre algo complexo, principalmente porque o número de participantes aumenta a cada ano, incluindo patrocinadores e colaboradores.

No entender do director geral da multinacional ITA,  este crescimento reflecte  o interesse pelo Golfe Solidário. O grande desafio prende-se com o facto de  ter de limitar as inscrições.

"Mas do ponto de vista de logística do evento em si, ao ser o décimo primeiro torneio, já temos a máquina bastante afinada, o que nos permite aumentar cada vez mais a qualidade da organização e da prova, ano após ano”, concluiu.

O evento será realizado num ambiente de prestígio, pois o golfe é tradicionalmente associado a um público selecto e influente. Isso oferece aos promotores e patrocinadores a oportunidade de atingir um público-alvo valioso e de alta renda.

Por outro lado, a única contrapartida das entidades que apoiam acções solidárias é a visibilidade para as marcas, razão pela qual a comunicação social é chamada a contribuir.

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